sábado, 23 de maio de 2015

Diário de um amor proibido - Cap 10

Abri os olhos lentamente, sentei na cama e fiquei olhando para o teto por longos minutos, que pareciam mais horas, porém fiquei ali parada. Até que meu celular vibrou, e então rolou um flashback na minha cabeça das coisas que tinham acontecido horas atras, e fui pegar o celular com o maior desespero com o coração pulsando de um jeito que eu nunca senti.
Quando estava com ele na mão nem esperava ser a Poliana porque a garota era tão estressada, que era perigoso ela não querer mais falar comigo, mas parei de enrolação, desbloqueei meu celular e fui ver as mensagens. 
Achei engraçado o fato das pessoas saberem que eu dormia depois colégio, e dormia o dia todo e pros curiosos, era a Poliana que enviara aquelas mensagens para mim.
- Ei.
- Não me ignora não.
- Volta aqui.
- Por que ta me ignorando?
- Esqueci que esse horário na maioria das vezes você ta dormindo.
- Quando acordar preguiçosa preciso falar com você, aparece logo.

Franzi a testa olhando para a tela do celular, e eis a questão, me fazia de difícil? Ou voltaria correndo para seus braços?! 
Eu já sabia a resposta, sou totalmente trouxa por essa garota então respondi:
- Eu to aqui para você. - Nem se passou dois minutos e ela já estava digitando.
- Oii.
- Você ta bem? Passou aquele nervosismo todo? - Digitei tremendo de medo de levar alguma patada, mas digitei.
- Não, mas uma hora passa, e você? - Aquela forma dela de se fechar para todas as pessoas me estressava, eu também tinha problemas, mas não agia assim e nem machucava ninguém que estava a minha volta.
Ficamos conversando por longas horas, e novamente não descobri nada extraordinário, aquele jeito dela me irritava, só isso que eu sabia. Acabei caindo no sono.

No dia seguinte, acordei com um desespero enorme, porque acabei dormindo tarde, mas estava bem melhorzinha nessa questão. Hoje era o ultimo dia, sim pessoal as aulas foram interrompidas, era tipo uma greve, ou algo parecido, não sei explicar não.
Fui ao caminho do colégio conversando com a Poliana, sobre um dia a gente poder se ver, se tínhamos chances disso acontecer.
- Sera que isso iria demorar? - Franzi a testa olhando para tela do celular.
- Olha, vou ser sincera, não é fácil, mas também não é impossível.
- Você me assusta as vezes com esse seu jeito.
- Mas você gosta.
Olhei para a mensagem, olhei para o chão, e repeti essa "ação" varias vezes por uns 2 minutos, até que fiquei vermelha, mas do nada uma pessoa cutucou minha barriga.
- Buuu, saudades.
Virei com aquela expressão de "Fala sério ne? Te dei liberdade pra isso?".
Olhei para a pessoa, e era uma das minhas melhores amigas.
- Credo Anna, que horror, sorria é o ultimo dia. - Me olhou fixamente nos olhos e com um olhar de assustada.
- Me desculpa, eu to cansada, fui dormir tarde ontem.
- O que ficou fazendo? - Quando fui responder ela me interrompeu.
- Pera, pera, pera, eu já sei, ficou conversando com aquela menina que você ta afim? A que a Letícia queria tretar? 
- Sim, essa mesma. - Dei uma risada sem graça, só para não deixar ela sem jeito.
Minha amiga me abraçou, mas eu não entendi muito bem o por que daquilo, e ela simplesmente foi embora, do nada, respirei fundo e fui até minha sala, sentei na cadeira e fiquei observando a bagunça da sala, e as conversas das pessoas. 
Fiquei ali a manhã toda, comendo, conversando, me divertindo e por ai foi. Na hora de voltar para casa, voltei com um amigo meu que disse que precisávamos conversar, mesmo morrendo de vontade de sair correndo dali aceitei voltar pra casa com ele. 
Andávamos pela rua sem nenhum assunto ao certo, na verdade não trocamos nenhuma palavra juntos, até que:
- Sabe que eu sou seu amigo, certo? - Ele me olhou com uma expressão assustada.
- Sim, eu sei, o que tem? Fez algo? 
- Não, não fiz, na verdade eu preciso conversar com você sobre essa menina que anda mexendo com você. 
Respirei fundo, e caminhei mais rápido na frente dele por alguns minutos, ate que ele segurou meu braço forte e me fez sentar em uma praça.
- Por que ela? Ein, me responda.
- Acha que eu sei? - Acabei gritando com ele no meio de tanta gente.
- Eu aqui preocupado com você, e você assim? Af Anna pelo amor de deus, você não vê que ela vai te fazer sofrer viada? - Olhei para baixo, respirei e acabei retrucando de uma forma meio ignorante.
- Se é meu amigo me deixa em paz, não fala dela, não se meta nesse meio, apenas me deixe em paz, aliás deixe ela em paz, e já era, some.
Ele fez uma cara de deboche para mim, se levantou e saiu.
Fiquei um pouco triste nessa situação, ele era meu melhor amigo, desde pequena, nós brincávamos juntos e do nada essa confusão toda começa. É impossível escolher entre amizade, e amor. E você não me diga algo relacionado a "Amizade é mais importante que amor, porque amizade permanece e amor vai embora", sempre usei isso, e olha aonde eu to...to na merda, e tentando descobrir o que devo valorizar, por que não posso valorizar os dois? Ou ficar com os dois? 
Me levantei da cadeira da praça, e caminhei até chegar em casa. 
Logo quando cheguei, abri a porta e não respondi ninguém, fui direto para o meu quarto pensando nessas escolhas que eu deveria tomar de um jeito rápido porque a situação estava fora do controle.
Passei o dia todo conversando com a Poliana, meio estranha claro, mas conversei.
Queria entender porque tantas pessoas falavam que ela ia me magoar, sera que eu devia acreditar neles? Ou no meu amor por ela? Essas coisas estão me perturbando a horas e horas, mas tudo bem.






Passei dias e dias em casa, e todos eles, claro...acordando bem tarde por conta de Poliana, passávamos horas e horas conversando, e praticamente acordávamos no mesmo horário. Mas eu estava tentando me preparar emocionalmente, porque as aulas dela iam começar amanhã, sabe o que isso significava? que ela não poderia mais ficar acordada a madrugada comigo, era triste, mas a realidade, fazer o que.
Levantei da cama e já fui direto ao celular, e na tela de bloqueio, estava ela ali:
- Bom dia amor. - Arregalei meus olhos olhando para a mensagem.
Ela me chamou de amor, amor. Eu acho que eu sou a pessoa mais trouxa do mundo, que lê algo assim da pessoa que ama, e sai correndo igual uma retardada pela casa, pois é, foi meio que isso.
Respirei por uns segundos, relaxei e fingi que nada tinha acontecido, então continuei a conversa.
- Bom dia, dormiu bem?
- Dormi bem sim, e você?
- Dormi bem, to triste, amanhã começa suas aulas :(
- Pois é, vou ter que ir dormir cedo, olha olha ein. Se eu for dormir, é pra você ir dormir também, não quero ninguém dando em cima da minha namoradinha.
E mais uma vez, fiquei parada pensando no que responder, sem nenhuma reação qualquer.



Deixa eu explicar para vocês o começo de tudo.
Esses últimos dias que tivemos de "férias", passamos madrugada juntas, conversamos o dia todo, e ela ainda deu em cima de mim, falava que ia me ver, e por ai foi...vocês não sabem o quanto eu me senti bem e feliz por conta disso. Até conversamos pelo telefone.
Ela tem uma voz tão graciosa, meio rouca, pode soar estranho mas eu amava ouvir o jeito que ela respirava, o jeito que ela falava.
Isso me chamava tanta atenção, quando ia falar algo dava umas pausadas por conta do aparelho que a impedira de falar palavras complicadas, ou frases muito grandes. Realmente era bem estranho, porque talvez isso não seja normal para você (Para uma pessoa que não é completamente apaixonada por outra pessoa, obviamente), eu iria achar uma loucura se alguém me dissesse isso, mas a vida continua.
O que mais me magoava era que ela não se garantia, quando conversávamos por webcam, ou algo assim, ela SEMPRE, tipo SEMPRE mesmo, colocava algum pano na frente. Ela simplesmente dizia:
- Eu não sou bonita o suficiente para você ficar olhando.
Vocês não tem noção do quanto isso me irritava, mas basicamente ficamos muito próximas, até demais na verdade, enfim vamos voltar para o ponto principal.


Sentei no sofá, e fiquei olhando, vidrada para o celular, até que alguém começou a fazer graças na minha frente, com toda certeza achava que eu não estava vendo por estar mexendo no celular, então abaixei o celular, com uma rapidez enorme e dei um tapa que chegou a doer em mim:
- Sai daqui idiota. - Disse irritada.
Olhei diretamente para a pessoa, e era meu melhor amigo vulgo o nome Luan, aquele que eu briguei no dia do começo das "férias".
- Me desculpa, eu vi alguém mas não sabia que era você - Resolvi interrompe-lo.
- Ta tudo bem, posso sentar? sua mãe me deixou entrar e tudo mais hehehe você sabe como ela é um amor comigo né.
- Obviamente néh querido, sente e para de se achar. - Olhei para ele com uma expressão de deboche.
- Eu te devo desculpas, sei que não devia ter falado tudo aquilo desculpa.
- Relaxa gay, ta tudo bem.
- Mas, como eu sou o menino mais legal que você conhece, posso demonstrar, ou mostrar minha opinião sobre esse assunto? ou sobre essa menina? - Me olhou com um sorriso extremamente falso.
- Fala Luan, pode falar.
- Não é por nada não, mas olha como ela te trata, imagina se ela te machuca? E eu fico como ein? o que eu vou poder fazer por você?
- Não precisa se preocupar, eu vou me levantar caso isso acontecer, mas eu duvido que aconteça algo assim, parece que ela realmente gosta de mim. - Fiquei com uma expressão tosca, de uma pessoa apaixonada, talvez.
- Já que você insiste tanto nisso, quem sou eu pra falar que ta errado?! Então, o gay vai estar aqui se algo acontecer.
- Jura? Sério?
- Sim ué, se ela te magoar, vamos pro shopping fazer compras, e comprar MUITA comida e depois comer tudinho, assistindo um filme de terror, ou um romance para dar um drama na sua vida.
Abracei ele de um jeito bem forte, e acabei soltando um sorriso.
- Já te contei que você é o melhor?
- Na verdade já, mas vamos fingir que não né amiga. - Ele acabou rindo alto, um tipico grito de gay escandaloso.
Ficamos ali deitados, conversando sobre varias coisas, comendo e etc, assim que o tempo passava, até que recebi uma ligação enquanto conversava com o pessoal pelo wpp. *Era a mãe do Luan, ela insistia em dizer que ele não era gay, mas desconfiava e eu ajudava ele a "esconder" isso porque ela era MUITO preconceituosa, e isso traria muitos problemas para ele. *
Mandei Luan calar a boca, e atendi o telefone:
- Oi Rosa.
- Oi Anna, o Luan ta ai?
- Ta sim, por que?
- Ah nada não, eu só estava preocupada com ele, sei la senti que ele estava mentindo para mim sobre algumas coisas, só isso. - Respirei fundo, e olhei para o Luan como uma expressão de surpresa, por não saber do que se tratava todo aquele assunto.
- Só isso mesmo? A senhora não quer falar com ele não?
- Ai Anna ja te falei que para você sou Rosa mesmo, adoro esse relacionamento que você tem com meu filho, mas enfim é só isso mesmo, beijos, e diz para ele se cuidar, e não aprontem. - E acabou desligando na mesma hora.
Joguei o celular na cama, e rindo desesperadamente, enquanto o Luan me olhava com uma expressão de que não entendia nada do que estava acontecendo.
- Querida, você ta bem?
- N..nã,,,não...sua mãe...socorro...
- O que ela fez dessa vez?
- ELA DISSE QUE ESTAMOS JUNTOS, TIPO QUE ELA ADORA NOSSO RELACIONAMENTO, ISSO NÃO FAZ SENTIDO. - Olhei para ele rindo, cheguei até engasgar de tanto rir.
- Amiga, posso te contar uma coisa?
- Parei de rir por um momento, ficando extremamente séria. - Diga Luan, diga.
- Promete que não vai ficar brava?
- Prometer não posso, mas tentarei, agora fala.
- Lembra que eu te falei que estava ficando com um garoto ai?
- Sim, eu me lembro, e dai?
- E dai que minha mãe quase descobriu, ela veio atrás de mim com uma vassoura, ela ia me matar, ai eu tive que contar mentirinhas.
- Calma, me conta isso direito. - Soltei uma risadinha.
- Assim, aquele dia que cabulei aula fui dar umas escapadas com esse boy, e ela me viu na rua depois do horário das aulas, e ficou MUITO brava porque já desconfiou na hora que eu tava pegando ele. Ela me pegou pelas orelhas e me levou pra casa, pegou o cabo de vassoura e veio pra cima de mim, aquela maluca me perseguiu por uns 5 minutos.
- Ta, pera, e o que tem eu nessa historia toda ai com seu boy magia?
- Ta, ai depois de 5 minutos dela me perseguindo com o cabo de vassoura, eu disse que fui te levar pra casa com esse garoto, porque a gente tava ficando (Eu e você), e sua mãe colocou ele na nossa cola, assim não faríamos nada.
- LUAN, VOCÊ O QUE?????? - Gritei em um tom muito alto com ele, com os olhos arregalados.
- Amiga, eu preciso de ajuda, e se ela descobrir? me ajuda por favor, desculpa, não fica brava.
Ele me olhou de um jeito, que eu acabei não aguentando dizer um "Não", então concordei em mentir com ele. Eu saberia que se algo parecido acontecesse comigo, o Luan estaria ali para me ajudar nisso ai.
Olhei para ele, sorri e dei um tapa na cabeça dele.
- Claro néh, não vai ser tão ruim fingir que estou ficando com você, tu é lindão, a vida continua huashuas.
- SÉRIO? FARIA ISSO POR MIM?
- Eu acho mais fácil você perguntar o que eu não faria por você né, dono Luan. - Dei uma risadinha irônica.
Ele levantou, e me abraçou bem forte, e me agradecia sem parar. Me senti tão bem por conta disso, mas me afastei dele rapidinho, porque precisava fazer um favorzinho pra ele.
- Bicha prepare tudo ai, vai la ver seu macho, eu enrolo sua mãe, vai dormir no seu boy ai vai.
- AMIGA, ISSO É SERIO?
- NUNCA FALEI TÃO SÉRIO EM TODA MINHA VIDA. ELA VAI ACHAR QUE ESTAMOS TRANSANDO E VAI FICAR TODA FELIZ, ENTÃO VAI, PODE IR.
Ele pulou para me dar um abraço, e acabamos caindo de tanto que veio da parte dele.
Me levantei e fui pegar umas coisas para comermos antes dele sair, para dar sua fugidinha. Até que senti um dedinho me cutucando.
- O que foi Luan? Que foi?
- Faz mais um favorzinho amiga linda, maravilhosa, perfeita, gata... - Quando ele foi me elogiar mais, o interrompi.
- O que você quer caralho? fala logo huashuas.
- Me leva na casa dele, por favorzinho, vai seja uma amiga legal. - Me olhou nos olhos fazendo um biquinho tão fofo, que até eu o beijaria.
- Okay, okay, vamos, só porque hoje to legal e de bom humor.
- VOCÊ É A MELHOR AMIGA DO MUNDO.
Encerramos a conversa depois de uns minutos, por conta dos salgadinhos que eu tinha esquentado para comermos. Depois abri o portão, e fui levar ele para casa do tal boy magia.
A conversa foi fluindo, eu estava curiosa para saber do menino que ele chegou a mentir tão feio para mãe dele, porque aquilo só podia ser amor.
- Então querido, vai me contar sobre o garoto? Ou nem?
- Ufa, pensei que você não ia perguntar. - Ele riu.
- Sou sua amiga né, mesmo se eu não quisesse saber iria perguntar, porque sei que ama contar da sua vida hehe.
- Ai então deixa eu contar bicha, conheci ele através de um amigo, eu jurava que ele era hétero e tudo mais, até porque vi ele pegando uma garota no dia da festa, mas depois ele veio de graça, e agora a gente ta enrolado, mas já faz uns 2, 3, 4 meses, por ai.
- VOCÊ TA ENROLADO COM UM BOY A TODO ESSE TEMPO E NÃO ME CONTOU LUAN DA SILVA?
- SORRY AMIGA, mas é a vida né.
- Isso é um total desrespeito com a amiga aqui viu.
Quando ele foi me responder, o garoto estava encostado no portão a espera dele.
O Luan chegou e deu um selinho no garoto, eu achei isso MUITO estranho, não o fato do selinho gay, porque obviamente para mim é normal, mas não é normal para mim ver o Luan fazendo tudo aquilo por um garoto, porque geralmente, ele pega por uns 3 dias, e depois descarta. Isso era mais do que raridade, ia cair o mundo.
Então, resolvi cumprimentar o garoto, e já fui direta:
- Acho bom cuidar desse gay aqui, e dar um trato nele hoje viu. - Dei uma risadinha.
- Pode deixar, farei isso e faço muito bem viu, palavras dele.
Rimos um pouco de algumas piadas, pois a conversa ia para frente, até a mãe do garoto chama-lo para dentro, dei um abraço no Luan, e fui andando em direção em minha casa, com o olhar totalmente vidrado no celular, mas quando cheguei na rua da minha casa, ouvi umas vozes vindo da praça que ficava em frente da minha casa.
- Sim, é ela.
- É a sapatão.
- Se o pai dela soubesse, rolaria uma bela de uma briga.
- Ai eu também acho.
*Aquele pessoal estava falando de mim, tipo de mim mesmo.
Eu não me importava de falarem de mim, mas sim...do assunto chegar até a rua da minha casa, porque imagina se meu pai descobre???! Eu to ferrada.
Meu pai é o "tipico" pai de família, que vai a igreja todo domingo, e que não aceitaria isso de jeito nenhum, na verdade minha família inteira é assim, se eles descobrissem acho que até me botariam para fora de casa.*
Mas respirei fundo, e não consegui esconder meu choque por estarem falando de mim, então acabei parando no meio do caminho. Quando me virei, era uma amiga do meu pai, a bicha era fofoqueira que só.
- Nossa Anna, logo você, isso eu não esperava ein.
Andei em direção a ela, me sentei em um dos bancos, e a olhei nos fundos dos olhos.
- Fiz algo para você?
- Só o fato de existir, já ta fazendo algo.
- Ta, beleza, mas por que isso? Por que ficar falando essas coisas de mim?
- As pessoas deveriam saber não deveriam?
- Se eu to escondendo, obviamente não né meu amor.
Ela me encarou profundamente, levantou do banco.
- Cuidado, esse tipo de segredo não fica guardado por muito tempo não. Conta o mais rápido possível, melhor do que ele descobrir de outra pessoa.
E ela foi andando em direção a sua casa, observei sua entrada na casa, então deitei minha cabeça sobre a mesa da praça, e acabei desmoronando de tanto chorar, tudo isso só de pensar na possibilidade do meu pai descobrir minhas coisas.

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